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Israelenses denunciam abusos em Gaza | CONFLITO REVISADO

Israelenses denunciam abusos em Gaza | CONFLITO REVISADO: "Israelenses denunciam abusos em Gaza

O exército de Israel teria usado a força “de forma irresponsável” durante a ofensiva militar de três semanas promovida contra a Faixa de Gaza entre o fim de 2008 e o início de 2009, provocando mortes e danos materiais desnecessários. As acusações constam de um relatório divulgado ontem pelo grupo israelense Quebrando o Silêncio, uma organização de oficiais da reserva das forças armadas do país.

Aorganização colheu os depoimentos de 26 militares que participaram da ofensiva. Eles denunciaram a demolição deliberada de casas e o uso excessivo do poderio militar, em vista da resistência relativamente fraca dos palestinos. No documento, a identidade dos soldados é preservada. O grupo também não forneceu as datas e os locais onde os supostos abusos teriam ocorrido.

Em um depoimento, um soldado admite que sua unidade utilizou civis palestinos como escudos humanos, forçando-os a entrar em casas onde haveria extremistas e a derrubar paredes com marretas.

– Os comandantes diziam que eram essas as instruções e que tínhamos de cumpri-las – relatou o militar.

Outro soldado afirmou que as ordens sobre quando atirar eram bastante vagas.

Exército acusou grupo de calúnia e difamação

Pelo menos 1,1 mil palestinos morreram durante a ofensiva de três semanas iniciada em 27 de dezembro de 2008, que tinha como objetivo pôr fim ao lançamento de foguetes por parte de extremistas contra cidades israelenses. Israel afirma que os mortos foram, na maioria, militantes de grupos extremistas como o Hamas. Já os palestinos dizem que as vítimas eram na maioria civis. No lado israelense, 13 soldados perderam a vida.

As forças armadas de Israel reagiram ao relatório e acusaram o grupo Quebrando o Silêncio de “calúnia e difamação”. Segundo o ministro da Defesa do país, Ehud Barak, do Partido Trabalhista, o exército israelense “é um dos mais éticos do mundo e atua de acordo com os mais elevados códigos morais”."