A partir da próxima terça-feira tem início o Seminário Internacional Franco-Brasileiro, realizado pela Universidade de Fortaleza. O evento traz professores de universidade francesa e aproxima os dois países
Trocar experiências, compartilhar conhecimentos e fortalecer relações diplomáticas. São estes os objetivos gerais do Ano da França no Brasil, uma celebração da cultura e de outros aspectos do que há de melhor nos dois países.
Nesse contexto, a Universidade de Fortaleza (Unifor), em parceria com a Universidade de Havre, realiza o Seminário Internacional Franco-Brasileiro 2009, de terça a sexta-feira próximas.
O evento constitui-se de um ciclo de palestras que contará com a participação de professores (sendo 11 de Havre), pesquisadores, cientistas, administradores e alunos, com o objetivo de produzir e aprofundar conhecimentos sobre a França e o Brasil, especialmente nas áreas de história, literatura, artes, relações internacionais, meio ambiente e ciências sociais, econômicas, jurídicas e políticas.
A programação prevê ainda mesas-redondas, exibição de filmes, peças teatrais, música, dança e um workshop de culinária francesa. A idéia é que, para além da produção de conteúdo, o Seminário possa contribuir para a promoção de desenvolvimento nos dois países. O evento é também resultado do convênio celebrado entre a Universidade de Fortaleza e a de Havre, no ano passado, com o objetivo de promover o intercâmbio entre as duas universidades: professores, pesquisadores e alunos.
Diversidade
A comissão científica da equipe de coordenação do evento é composta pelas professoras doutoras Gina Vidal Marcilio Pompeu, da Unifor, e Leda Rouquayrol Guillemette, da Universidade de Havre. Na mesa de abertura do Seminário, que acontece terça-feira, às 9h30, estarão presentes o reitor da Universidade de Havre, Cammile Galap, o cônsul da França em Recife, Yves Io-Pinto Serra, e Fernanda Jensen, consulesa honorária da França em Fortaleza, além da Reitora da Unifor, Fátima Veras, da Vice-reitora da Universidade de Havre, Emmanuelle Annot, e do Vice-reitor de Extensão e Comunidade Universitária da Unifor, Randal Pompeu.
Logo após a abertura, acontece a primeira palestra do Seminário, “Relações Franco-Brasileiras: passado e presente que se unem”. O palestrante será o Cônsul Yves lo-Pinto Serra, ao lado dos debatedores Prof. Dr. Francisco Auto Filho, Secretário de Cultura do Estado do Ceará, e do Prof. Dr. Tarcísio Pequeno, Presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).
A programação segue ao longo dos três dias com outras 12 palestras. Algumas se destacam pelos temas, outras pelos palestrantes e debatedores. A Prof. Dra. Béatrice Bourdelois (Havre), por exemplo, será a palestrante do debate “O desenvolvimento do Direito Francês do comércio internacional: um trunfo para as relações franco-brasileiras”, que deve interessar aos estudantes e profissionais da área, na quarta-feira. Já “As cidades e as coletividades territoriais: atores do desenvolvimento econômico e social do século XXI na França” contará, também na quarta, com palestra do Prof. Dr. Arnaud Lemarchand (Havre) e deve ser uma oportunidade interessante para discutir questões de urbanismo e políticas para os espaços das cidades. Em “A abertura dos territórios significa uma condição para o desenvolvimento da sociedade?”, a fala do Prof. Dr. Benjamin Steck (Havre) guia o debate, quinta-feira. No mesmo dia, “Destaque para as energias renováveis diante do desenvolvimento durável” toca em um dos temais mais urgentes e atuais, com palestra do Prof. Dr. Cristian Nichita (Havre). A programação completa do evento, incluindo atividades paralelas, pode ser acessada no site www.unifor.br (no link “novidades”). As inscrições são gratuitas, com direito a certificado de extensão universitária, desde que se cumpra a freqüência mínima de 50% da programação do evento.
Outra revolução
A cada clique digital, devemos tributo aos estudos franceses de há quase 200 anos. Parte da história da fotografia francesa é contada em exposição na Unifor
Cabe aos franceses Niépce e Daguerre dois dos principais momentos da invenção do processo fotográfico. Em 1826, Joseph Nicéphore Niépce teria concebido, numa placa de estanho coberta com um derivado do petróleo fotossensível, a primeira fotografia reconhecida. Desta “heliografia”, passamos ao processo usado com uma câmera escura, das experiências de Daguerre. Ambos trocavam correspondências entre si, mas após a morte do primeiro, Daguerre incrementou o processo usando vapor de mercúrio e patenteou seu “daguerreótipo”. Surgia uma nova arte, estimulando debates sobre o fim da pintura. Quase 200 anos depois, uma exposição no Anexo do Espaço Cultural Unifor descreve parte da relação dos franceses com sua invenção. “100 x França” pode ser vista até 14 de junho, por sinal, data emblemática da história revolucionária francesa, conhecida como 18 de Brumário.
Parceria da Universidade de Fortaleza com a Aliança Francesa, a exposição integra as comemorações do ano França no Brasil, estimulando a aproximação entre os dois países.
Com curadoria da jornalista e historiadora de arte francesa Sophie Schmit, ela faz um panorama da fotografia francesa até os dias atuais, reunindo 100 fotografias que trazem nomes como o próprio Niépce. As reproduções pertencem aos acervos da Biblioteca Nacional da França, do Museu d’Orsay e do Centro Pompidou, de Paris, e enfrentara um processo burocrático de dois anos para serem liberadas.
As fotos são apresentadas em textos sobre seus autores e sobre elas. Constam imagens de naturezas diversas, de aspectos cotidianos, como a construção da Torre Eiffel, desfiles de moda e de interesse turístico, a aspectos históricos, como os registros do Imperador Napoleão III, da Comuna de Paris e as de Maio de 1968. Fotos em linguagens jornalísticas e artísticas que contribuem para descrever um pouco da importância de muitas outras revoluções cotidianas, nos últimos 200 anos. De Fortaleza, a mostra percorrerá o país.
Mais informações:
Exposição 100 x França. Em cartaz até 14 de junho no Anexo do Espaço Cultural da Unifor. Entrada gratuita. Contato: 3477-3239
Trocar experiências, compartilhar conhecimentos e fortalecer relações diplomáticas. São estes os objetivos gerais do Ano da França no Brasil, uma celebração da cultura e de outros aspectos do que há de melhor nos dois países.
Nesse contexto, a Universidade de Fortaleza (Unifor), em parceria com a Universidade de Havre, realiza o Seminário Internacional Franco-Brasileiro 2009, de terça a sexta-feira próximas.
O evento constitui-se de um ciclo de palestras que contará com a participação de professores (sendo 11 de Havre), pesquisadores, cientistas, administradores e alunos, com o objetivo de produzir e aprofundar conhecimentos sobre a França e o Brasil, especialmente nas áreas de história, literatura, artes, relações internacionais, meio ambiente e ciências sociais, econômicas, jurídicas e políticas.
A programação prevê ainda mesas-redondas, exibição de filmes, peças teatrais, música, dança e um workshop de culinária francesa. A idéia é que, para além da produção de conteúdo, o Seminário possa contribuir para a promoção de desenvolvimento nos dois países. O evento é também resultado do convênio celebrado entre a Universidade de Fortaleza e a de Havre, no ano passado, com o objetivo de promover o intercâmbio entre as duas universidades: professores, pesquisadores e alunos.
Diversidade
A comissão científica da equipe de coordenação do evento é composta pelas professoras doutoras Gina Vidal Marcilio Pompeu, da Unifor, e Leda Rouquayrol Guillemette, da Universidade de Havre. Na mesa de abertura do Seminário, que acontece terça-feira, às 9h30, estarão presentes o reitor da Universidade de Havre, Cammile Galap, o cônsul da França em Recife, Yves Io-Pinto Serra, e Fernanda Jensen, consulesa honorária da França em Fortaleza, além da Reitora da Unifor, Fátima Veras, da Vice-reitora da Universidade de Havre, Emmanuelle Annot, e do Vice-reitor de Extensão e Comunidade Universitária da Unifor, Randal Pompeu.
Logo após a abertura, acontece a primeira palestra do Seminário, “Relações Franco-Brasileiras: passado e presente que se unem”. O palestrante será o Cônsul Yves lo-Pinto Serra, ao lado dos debatedores Prof. Dr. Francisco Auto Filho, Secretário de Cultura do Estado do Ceará, e do Prof. Dr. Tarcísio Pequeno, Presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).
A programação segue ao longo dos três dias com outras 12 palestras. Algumas se destacam pelos temas, outras pelos palestrantes e debatedores. A Prof. Dra. Béatrice Bourdelois (Havre), por exemplo, será a palestrante do debate “O desenvolvimento do Direito Francês do comércio internacional: um trunfo para as relações franco-brasileiras”, que deve interessar aos estudantes e profissionais da área, na quarta-feira. Já “As cidades e as coletividades territoriais: atores do desenvolvimento econômico e social do século XXI na França” contará, também na quarta, com palestra do Prof. Dr. Arnaud Lemarchand (Havre) e deve ser uma oportunidade interessante para discutir questões de urbanismo e políticas para os espaços das cidades. Em “A abertura dos territórios significa uma condição para o desenvolvimento da sociedade?”, a fala do Prof. Dr. Benjamin Steck (Havre) guia o debate, quinta-feira. No mesmo dia, “Destaque para as energias renováveis diante do desenvolvimento durável” toca em um dos temais mais urgentes e atuais, com palestra do Prof. Dr. Cristian Nichita (Havre). A programação completa do evento, incluindo atividades paralelas, pode ser acessada no site www.unifor.br (no link “novidades”). As inscrições são gratuitas, com direito a certificado de extensão universitária, desde que se cumpra a freqüência mínima de 50% da programação do evento.
Outra revolução
A cada clique digital, devemos tributo aos estudos franceses de há quase 200 anos. Parte da história da fotografia francesa é contada em exposição na Unifor
Cabe aos franceses Niépce e Daguerre dois dos principais momentos da invenção do processo fotográfico. Em 1826, Joseph Nicéphore Niépce teria concebido, numa placa de estanho coberta com um derivado do petróleo fotossensível, a primeira fotografia reconhecida. Desta “heliografia”, passamos ao processo usado com uma câmera escura, das experiências de Daguerre. Ambos trocavam correspondências entre si, mas após a morte do primeiro, Daguerre incrementou o processo usando vapor de mercúrio e patenteou seu “daguerreótipo”. Surgia uma nova arte, estimulando debates sobre o fim da pintura. Quase 200 anos depois, uma exposição no Anexo do Espaço Cultural Unifor descreve parte da relação dos franceses com sua invenção. “100 x França” pode ser vista até 14 de junho, por sinal, data emblemática da história revolucionária francesa, conhecida como 18 de Brumário.
Parceria da Universidade de Fortaleza com a Aliança Francesa, a exposição integra as comemorações do ano França no Brasil, estimulando a aproximação entre os dois países.
Com curadoria da jornalista e historiadora de arte francesa Sophie Schmit, ela faz um panorama da fotografia francesa até os dias atuais, reunindo 100 fotografias que trazem nomes como o próprio Niépce. As reproduções pertencem aos acervos da Biblioteca Nacional da França, do Museu d’Orsay e do Centro Pompidou, de Paris, e enfrentara um processo burocrático de dois anos para serem liberadas.
As fotos são apresentadas em textos sobre seus autores e sobre elas. Constam imagens de naturezas diversas, de aspectos cotidianos, como a construção da Torre Eiffel, desfiles de moda e de interesse turístico, a aspectos históricos, como os registros do Imperador Napoleão III, da Comuna de Paris e as de Maio de 1968. Fotos em linguagens jornalísticas e artísticas que contribuem para descrever um pouco da importância de muitas outras revoluções cotidianas, nos últimos 200 anos. De Fortaleza, a mostra percorrerá o país.
Mais informações:
Exposição 100 x França. Em cartaz até 14 de junho no Anexo do Espaço Cultural da Unifor. Entrada gratuita. Contato: 3477-3239