O prédio do Palácio Rio Branco será fechado para reforma

Redação CORREIO

O Palácio Rio Branco, localizado na Praça Municipal, será reformado. O local era a antiga residência dos governadores e um dos mais antigos palácios do Brasil. Em virtude das obras, o Memorial dos Governadores, que funciona no Palácio, fechará suas portas para visitação pública, a partir desta segunda-feira (1).


Prédio vai fechar par reforma (Foto: Alexandre Pizarro / Foto do leitor)

Segundo o governo do estado, a reforma vai custar R$ 15 milhões e vai abranger também a Igreja e Cemitério do Pilar, Igreja do Rosário dos Pretos, Oratório da Cruz do Pascoal, Casa das Sete Mortes e Palácio da Aclamação.

O Palácio começou a ser construído pelo primeiro governador-geral do Brasil, Thomé de Souza, em meados do século XVI, para ser o centro da administração portuguesa. Teve várias funções, como quartel e prisão. Abrigou Dom Pedro II, quando este veio em visita à Bahia, em 1859.

Em 10 de janeiro de 1912, o Palácio Rio Branco foi um dos pontos atingidos pelo bombardeio efetuado na cidade do Salvador, a mando do presidente da República, Hermes da Fonseca. O prédio ficou em ruínas. Depois da reconstrução foi reinaugurado pelo governador Antônio Ferrão Moniz de Aragão, em 1919, e recebeu o nome de 'Rio Branco'.

Atualmente, o Palácio Rio Branco abriga a Fundação Cultural do Estado (Funceb) e a Fundação Pedro Calmon (FPC), unidades da Secretaria de Cultura do Estado (Secult).

Em breve, o Memorial, que reúne objetos pessoais e documentação de todos os governantes da República, poderá ser visitado no prédio da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (Barris).

Os investimentos do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) serão custeados por meio de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e contrapartida do Governo do Estado. A ação está sendo coordenada por técnicos do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac).